Desde o começo do mês, a taxa de preservação ambiental (TPA) cobrada dos turistas para entrar no arquipélago de Fernando de Noronha (PE) passou a ser paga somente pela internet.

Antes, a TPA também era recebida no desembarque na ilha. A taxa custa R$ 92,89 por dia. Para pagar, o visitante deve acessar o site oficial da Administração de Noronha.

De acordo com o governo local, a mudança tem o objetivo de “agilizar a entrada em Fernando de Noronha e proporcionar melhorias no processo do pagamento”.

Recorde de turistas em Fernando de Noronha

Em 2022, Fernando de Noronha recebeu 149.839 visitantes. Foi o maior fluxo de visitantes no arquipélago, atrás apenas do ano de 2021, quando foram registrados 114.106 visitantes. O valor arrecadado com a TPA não foi divulgado pelo governo local.

São Paulo foi o principal estado emissor, com 30.532 turistas. Pernambuco vem em segundo lugar, com emissão de 10.199 visitantes e em terceiro ficou o Rio de Janeiro, com um total de 9.302 turistas.

Em relação as turistas estrangeiro, o número ainda é considerado pequeno. Foram 1.217 estrangeiros visitando Noronha no ano passado.

Quem mais enviou visitantes estrangeiros para a ilha foram Estados Unidos, com 310 visitantes. Em segundo lugar ficou a Alemanha, com 109 viajantes, e na terceira posição aparece a Argentina, com 103 pessoas.

Como pagar a taxa de preservação ambiental

Para pagar a TPA, o primeiro passo é acessar o site oficial da administração da ilha. Na aba “Pagar TPA”, o turista deve abrir o formulário de pagamento.

Em seguida, é preciso marcar os termos de compromisso e uso e indicar quantas pessoas pagarão a taxa.

A tela seguinte mostra o formulário para inserção de dados como nome completo, endereço, número de documento, período de estadia, companhia aérea e outros.

Por fim, o turista deve selecionar a forma de pagamento da taxa.

A Administração de Noronha reforça que quem não conseguir pagar antecipadamente não deixará de entrar na ilha. “A pessoa poderá fazer o pagamento no aeroporto, mas também de forma on-line”, explica o governo.

FONTE: CATRACA LIVRE VIAGEM