2019 foi um ano complexo para a Avianca: mudanças de
liderança, ampla reestruturação financeira e novo plano estratégico. Mesmo com
a reorganização de 27 rotas não rentáveis e venda de 24 aeronaves, a aérea
manteve o número de passageiros transportados ano após ano em mais de 30,5
milhões, com fator de ocupação total em 81,5% e aumento da capacidade em 1,8%.
O último
trimestre foi importante para a Avianca, porque a companhia renegociou suas
obrigações de dívida e arrendamento, firmou acordos com seus principais
fornecedores e concluiu o financiamento no valor de US$ 375 milhões. Com a
execução do reperfilamento financeiro, parte do plano Avianca 2021, US$ 2,6
bilhões em dívidas foram reclassificadas do curto para o longo prazo.
“Estes
meses têm sido muito exigentes e desafiadores, mas nos permitiram confirmar que
era essencial mudar nossa estratégia de negócios. Também reafirmamos que temos
aliados, fornecedores e clientes que confiam em nossa empresa e, graças a eles,
tivemos um final de ano com notícias positivas que nos permitem hoje ter
certeza sobre o futuro da Avianca. Os resultados que apresentamos hoje são como
esperávamos, agora é hora de virar a página e focar em obter melhor
rentabilidade, fornecendo melhores serviços e cuidando de nosso talento”,
afirmou o presidente e CEO da Avianca, Anko van der Werff.
No ano
passado, as despesas operacionais da aérea reduziram 1,9% com a aplicação de
estratégias de rentabilidade e simplificação de processos. Já a receita
operacional total ajustada contraiu 5,1%, devido à redução da capacidade
implantada, contração da taxa média, lento ambiente macroeconômico da região e
fraqueza das moedas locais ao longo do ano.
Por: Victor Fernandes
PANROTAS