TURISMO GASTRONÔMICO CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM COMUNIDADES RURAIS.
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carajé, na Bahia, ou pato no Tucupi, no Pará; Queijo artesanal da Serra da Canastra ou barreado de Curitiba. O festival de maravilhas gastronômicas brasileiras tem conquistado cada vez mais a atenção dos turistas. E, na data em que se comemora o Dia da Gastronomia Sustentável, 18 de junho, o Ministério do Turismo destaca o potencial da atividade também como indutora do desenvolvimento sustentável dos destinos, especialmente em comunidades rurais.

Diante da capacidade da gastronomia de diversificar os destinos e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável na atividade rural, o Ministério do Turismo, em parcerias com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, lançou o Projeto Experiências do Brasil Rural, que apoiará a estruturação e o desenvolvimento de oito destinos e empreendimentos rurais já selecionados. O objetivo é contribuir para o fortalecimento do segmento, fomentando visitas para apreciação da culinária típica local, e, ao mesmo tempo, impulsionar produtos e serviços da agricultura familiar, que são produzidos com respeito ao meio ambiente.

“Imagina visitar um destino rural e, além de uma bela paisagem, saborear delícias produzidas por agricultores familiares como um bom queijo e outras especiarias a partir de frutos da nossa Amazônia. E, ainda, conhecer todo o processo de produção e o modo de vida de quem produz. Este é um exemplo de como é possível inserir produtos, serviços e experiências da agricultura familiar, produzidos de forma sustentável, no mercado turístico brasileiro de gastronomia sustentável”, destaca o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Além de possibilitar experiências únicas aos turistas, por meio da iniciativa, mais de 100 agricultores familiares serão atendidos, alcançando ainda 161 empreendimentos, incluindo os serviços de alimentação, sobretudo, das quatro cadeias produtivas priorizadas para o projeto: queijo, vinho, cerveja e frutos da Amazônia.

GASTRONOMIA SUSTENTÁVEL – A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e reconhece a gastronomia como uma expressão cultural relacionada à diversidade natural e cultural do mundo. A gastronomia sustentável pode ser compreendida como uma cozinha que leva em conta a origem dos ingredientes, como os alimentos são cultivados e, ainda, como chegam aos mercados e, posteriormente, aos pratos das famílias, com atenção para o não desperdício.

“Com o envolvimento e sensibilização de todos os que compõem a cadeia da gastronomia é possível evitar o desperdício de alimentos e bebidas, incluindo resíduos de embalagens. Os benefícios da gastronomia sustentável são muitos. Vão desde a proteção das espécies, tanto animal como vegetal, a valorização da produção local e o reaproveitamento”, destaca o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França.

Atualmente, o Ministério do Turismo também atua na construção do Programa Nacional de Turismo Gastronômico para o Brasil. E, por meio de uma parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), fomenta a pesquisa em gastronomia e turismo gastronômico com vistas à produção de conhecimento, identificação de tendências e sistematização de informações.

Esta iniciativa também deve contribuir para o desenvolvimento da gastronomia sustentável no país e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030, em especial para o crescimento do turismo rural, a criação de emprego, crescimento econômico e para o consumo e produção responsáveis.

TURISMO GASTRONÔMICO – Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a gastronomia é o terceiro maior impulsionador de viagens no mundo. No Brasil, a gastronomia movimenta cerca de R$ 250 bilhões por ano, segundo cálculos da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), e é um dos itens mais bem avaliados por estrangeiros em visita ao Brasil. Oito em cada 10 turistas internacionais aprovaram a gastronomia brasileira em 2019, segundo estudo realizado pelo Ministério do Turismo com visitantes internacionais (Demanda Turística Internacional).

FONTE: MINISTÉRIO DO TURISMO

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